Giany de Almeida consultora Mary Kay.

Giany de Almeida consultora Mary Kay.
Contato: gianydealmeida@hotmail.com

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Salmao com alcaparras

Essa forma de se preparar o salmao e muito simples, ele fica delicioso , desmanchando de macio. Ingredientes: 1 peca de file de salmao simples (não muito alta) Suco de 1 limao 2 a 3 colheres de alcaparras em conserva. Azeite a gosto sal a gosto alho processado a gostoso Preparo: A primeira coisa a se fazer e colocar as alcaparras de molho em água(para dessalga-las) trocando-a ao menos duas vezes durante o preparo. Em seguida tempere o filé,já descongelado com o alho o sal,e o limão. (cuidado com o tempo de repouso pq o limão pre cozinha a carne do peixe, ele e usado para quebrar um pouco a gordura do peixe e deixa-lo mais tenro). O ideal e acrescentar por último e deixar por 10 minutos. Pré aqueça o forno e enquanto isso grelhe o filé na frigideira em fogo alto com azeite apenas para selar a carne, primeiramente com o lado da pele para baixo. Após selar o file coloque o em um refratario e leve ao forno polvilhando as alcaparras escórridas e azeite por cima. Feche o refratario com papel alumínio com o lado brilhante para baixo. Aguarde uma média de 15 a 30 minutos em fogo médio. o ponto e quando a carne de dentro do filé estiver cozida e ele ainda estiver suculeto. Quando isso acontecer retire o papel e deixe dourar.acrescente mais um fio de azeite e sirva. Variações: Pode ser colocado ervas finas frescas ou somente alecrim, sempre antes de se levar ao forno e com cuidado de salgar um pouco mais o tempero. Podemos colocar batatas pré cozidas em água e caldo de legumes. Bom apetite.

Receitas com salmao

Em fortaleza existe um restaurante self service excelente, chamado Goya. Ele fica entre o mercadinho o japones e o mercado pao de acucar. Na aveinda Antonio Sales. No restaurante e servido um bolinho de salmao que e uma perfeicao, crocante, superechiado delicioso! Tudo la e muito bom, o salmao grelhado asim cmo tdos os peixes, e o buffet de salada. Tdo muito fresquinho e gostoso. Com inspiracao nas opcoes de salmao tem um tempinho que venho tentando algumas receitinhas com este peixe, tdas muito simples e que vou conecar a postar. Sao opcoes perfeitas pra se fazer algo mais sofisticado e rapido.Vamos la!

quinta-feira, 8 de março de 2012

Frutos do Brasil, uma empresa essencialmente Patriota.

O programa Economia e Negócios da Record News desta quarta trouxe o
Sr.Clóvis José de Almeida, e a história de sua empresa, a Frutos do Brasil.
Inicialmente a sorveteria Frutos do Cerrado, a empresa creceu e hoje, após 15 anos de pesquisas
e dedicação à produção de Sorvetes e Picolés com frutas das mais variadas regiões tornou-se uma rede de franquias,
que hoje conta com 57 sabores de
picolés e 53 sabores de sorvetes.
O Fundador da empresa, contou um pouco de sua bonita trajetória, que vai de uma infância
difícil à criação da empresa. Envolvido com a pesquisa das frutas, degustação e produção dos sabores partilhou o
desejo de propagar o conhecimento sobre os benefícios das frutas encontradas em diversas regiões brasileiras e em locais ainda
preservados.
"A Frutos do Brasil tem como um de seus objetos sociais a fabricação e
comercialização de Sorvetes e Outros Gelados Comestíveis oriundos dos
mais diversos Biomas Nacionais, como: Cerrado, Caatinga, Amazônia,
Mata Atlântica, Pampas e Pantanal."
A empresa agrega o desejo do fundador de preservar desde sempre não só
a biodiversidade das delícias, mas também as nascentes geradoras desse
imenso tesouro.
"E nós temos que cuidar de toda essa riqueza, preservá-la e levar
esse conhecimento adiante. Ficar atento a toda uma rede:
da formiga e da abelha até o passarinho.
Todos dependem dos mesmos frutos que chegam a você. Frutos do Brasil "
A diversidade de sabores é bem grande, com aproximadamente 312
frutas tipicamente brasileiras, tais como: abacaxi, açaí, cacau,
caju, coco-da-bahia, goiaba, jabuticaba, maracujá, pequi,
cajá e muitas outras, e também com outras produzidas, mas
não originadas aqui, como é o caso,da banana, laranja, maçã, mamão e
morango.
O Formato de franquias da empresa é para quem procura, um
bom investimento. Uma empresa empenhada na
preservação das nascentes e as fontes de metéria prima que dão
sabor aos seus produtos, agregando valores e pesquisa, além de ter um produto tão gostoso e consumido como é o Picolé.
Em breve os produtos serão exportados ao exterior (Europa, américa do Norte, etc), realizando uma antiga proposta, recebida e recusada patrioticamente por Seu Clóvis, que preferiu aprofundar as pesquisas e difundir toda a gama de sabores brasileiros e seus benefícios, primeiramente aqui.
O site da empresa disponibiliza uma grande gama de informações fruto das pesquisas realizadas.
Eu particularmente estou ansiosa por prova, enquanto a franquia não chega por aqui, vou navegando pelo site:
www.frutosdobrasil.com.br #fica a dica

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011




Sorteio Mary Kay:


Sorteio de uma Base Líquida de Cobertura média* e corretivo Mary Kay**.
*Proporciona uma cor verdadeira e duradoura, ajuda a controlar o excesso de oleosidade por até 8 horas.
**Corretivo Cremoso de longa duração que disfarça pequenas imperfeições em sete tonalidades.
Regras do Sorteio:
Este sorteio vai premiar 2 pessoas e as ganhadoras poderão escolher qual dos dois produtos desejam ganhar.

Para participar mande um comentario neste post com seu nome, email e o produto que desejar ganhar caso vc seja sorteada. Fiquem a vontade para deixar neste mesmo comentario o link do seu blog caso tenha um.
Regras: Adicionar os perfis do Orkut e Face Book e curti, divulgar ou marcar a foto da Promoçaõ.
Perfil do Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=11397451946824347223

Link Promoção Orkut:
Perfil Face Book:

Link Promoção Facebook:
http://www.facebook.com/event.php?eid=141941352531501&num_event_invites=0#!/event.php?eid=141941352531501

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Então é Natal
Tempo de oferecermos ao outro o que temos de melhor.




Mas um ano termina, outro começa a chegar e com ele chegam também novos sonhos, planos, aspirações e desejos de fazer o mundo melhor. As ruas iluminadas, as casas decoradas, a troca de cartões e presentes nos contagiam. Há um clima diferente no ar que nos envolve e faz nosso lado melhor vir à tona. Gestos de ternura e perdão são espontâneos e votos de felicidades voam distâncias e cruzam mares para chegar aos corações.
Então é Natal! A esperança volta a brilhar nos horizontes, nos lares e na alma de cada um que se deixa contagiar pelo encanto desta época de paz, amor e luz. E é precisamente no contexto deste tempo que somos convidados a vivenciar o Mistério do nascimento de Cristo.
Acredito que quando celebramos o Natal algo diferente acontece dentro de nós e nos contagia, inclinando-nos à mudança, à simplicidade e à busca do essencial.
Lembro-me de que, quando eu era criança, gostava muito de ouvir as histórias a respeito do nascimento de Cristo. Depois das narrativas que sempre apresentavam diferentes versões, eu ficava tentando entender, com minha ingênua razão, por que Deus, sendo assim tão grande e podereso, foi nascer justamente em um lugar tão simples. Fui crescendo no conhecimento e encontrando respostas para a questão, mas a verdade é que elas não calam o meu coração. Não consigo ver o presépio apenas como decoração de Natal. Principalmente porque suas figuras nos falam e nos desafiam à construção de um mundo melhor.

No centro do presépio dois bracinhos de criança, que se abrem em nossa direção, cheios de ternura e de paz, nos ensinam que é abrindo os braços na direção do outro que construímos um feliz ano novo e uma feliz vida nova. Discreto e sereno lá está também José, figura tão importante no nascimento de Cristo. Homem simples, trabalhador, como tantos entre nós. Dedicação, pureza, humildade e obediência a Deus movem seu coração e conduzem suas atitudes. É com razão que padre Zezinho afirma, em uma das suas inúmeras canções, que "O mundo seria bem melhor se todo pai fosse José [...]". Ainda no presépio encontramos Maria refletindo a serenidade, a luz e a paz de que a humanidade tanto precisa. Sua ternura materna irradia e consola o coração de filhos aflitos que a contemplam, buscando aprender com ela o jeito de corresponder a Deus.

E quando vamos a caminho do presépio também nos deparamos com os Reis Magos. Eles também nos ensinam, pois envolvidos pelo encanto do Natal, trazem em suas mãos: ouro, incenso e mirra, ou seja, o que tinham de melhor para oferecer. Certamente é próprio do tempo natalino oferecermos ao outro aquilo que temos de melhor. Não falo de bens materiais, aliás, os presentes de Natal só têm sentido se simbolisam o amor que nos move a doá-los e nunca podem ocupar o centro das celebrações. Natal é tempo de oferecer o que temos de melhor sim, e o que temos de melhor habita dentro de nós, não se vende nem se compra, só pode ser oferecido. Procuremos, portanto, oferecer hoje nosso melhor sorriso, o abraço mais caloroso, a palavra mais afavel e amemo-nos uns aos outros sem esperar nada em troca.
É tempo de nos deixarmos envolver pela eterna simplicidade, alegria e pureza do presépio, expressas nos bracinhos abertos do Menino Jesus. Assim, verdadeiramente o Natal estará acontecendo em nossa vida e haverá paz na terra e em nossos corações!

Dijanira Silva

terça-feira, 25 de maio de 2010

O Coração carregado, e a alma amarrada...

Como se entregar e se dispor à uma nova paixão?
Como fugir dos erros, já tão recorrentes no passado?
Quisera eu não ter dúvidas tão primárias e infantis, mas elas estão aqui dentro de mim o tempo todo, sempre...
Medos, receios e mais medos, de sofrer, de me decepcionar, de amar, de jamais amar novamente...de esquecer da garota ingénua e sonhadora que eu sempre fui.
A vida é um grande mistério, mas não consegue ser maior do que o do ser humano, até porque este é infinito e divergente de seus semelhantes, como jamais modos de vida, seriam uns dos outros.
Com ensinar alguém que já perdeu o entusiasmo com relação ás novas e antigas paixões, que tudo pode ser diferente?
Como garantir que será?
Como entender que que as pessoas são diferentes, mesmo sendo tão iguais? Tão diferentes no modo de vida, nas crenças e opiniões, e tão iguais, nas sua constituições primárias.
É possível acreditar nessas diferenças, uma vez que agimos com tamanha semelhança? Como acreditar que verdadeiramente (que dessa vez)se tenha encontrado "alguém diferente"?
Não podemos dizer. apenas torcer, confiar, Palavra difícil essa, mas tão repetidamente solicitada....
Confiança, seria justo pedir à um coração já cansado de sofrer e de se machucar que CONFIE?
Tarefa difícil! Nela, não podemos contar sequer com o bom senso, pois este aponta justamente para o caminho oposto, o da "FUGA"... Como diria Paulo Coelho** "permanecermos com "aquela terrível paz das tardes de Domingo."
Mas o mesmo texto ainda diz, *os sonhos mortos começam a apodrecer dentro de nós, e infestar todo o ambiente em que vivemos. Começamos a nos tornar cruéis com aqueles que nos cercam, e finalmente passamos a dirigir esta crueldade contra nós mesmos."
Mas qual outro caminho para um coração com sonhos, com amor e alegrias?
Não que todos estes, sejam frutos do "Amor", mas este contribuí e muito para a aparição de todos eles.
Uma coisa leva à outra, e somadas, revelam um ser humano pleno...aquele que por tanto tempo se retraiu e se escondeu atrás de falsas teorias de "Melhor só do mal acompanhado"
E qual a conclusão para todas as perguntas do texto?
"Ame-se, e permita que esse amor possa ser irradiado aos outros, principalmente à quem tão corajosamente se propõe a amar-te também, sem que para isso seja necessário algo em troca"Este é o mínimo de gratidão que deveríamos ser capazes de demonstrar.


Giany Matias, 26.05.2010

Monogamia para quem precisa

http://papodehomem.com.br/monogamia-para-quem-precisa/

Monogamia para quem precisa

*Publicado por Maíra Matos em 06.2.2010 às 04:38 em Ladies Room, Sexo e Relacionamentos

Uma resposta ao artigo “A evolução do cafajeste (3): É da nossa natureza trair?”, de Atila Iamarino.

Começo minha resposta lembrando a pergunta do caro Atila: “O ser humano é monogâmico por natureza?”.

Mas, pensando em todo o carnaval que advém dessa e de outras perguntas, coloco outra questão: “Será mesmo necessário procurar esta resposta?”.

Minha ideia é tentar mostrar como nos ocupamos tanto em tentar definir – nos encaixar em um padrão moral ou biológico dos relacionamentos amorosos – e esquecemos que ser honesto consigo mesmo é muito mais importante do que atender a uma expectativa externa.
Monogamia automática

felizes-para-sempre
Frase de Laura Brightwood para a loja TypeTees.

Observem as seguintes historinhas:

1. Era uma vez um menino que conheceu uma menina. Eles se apaixonaram e resolveram namorar. O amor deles cresceu e resolveram casar. E assim foram felizes para sempre.

Alguma coisa estranha nessa história? Claro que não! Afinal quando as pessoas se amam elas se casam e são monogâmicas para o resto de suas vidas, certo? Bem, pelo menos foi assim que minha mãe, minha professora, a novela das oito e o filme de Hollywood me ensinaram. Se duas pessoas se amam, são independentes e não seguem este roteiro, alguma coisa errada tem. Essa é a visão da massa esmagadora das pessoas. Quer ver?

2. Era uma vez uma menina que conheceu um menino, eles se gostaram e se viam periodicamente. Daí a menina conheceu outro menino e também gostou dele, e avisou aos dois da situação. Eles aceitaram e a menina continuou tendo um relacionamento com cada um dos meninos. O amor deles foi crescendo e, depois de algum tempo, os três conversaram e resolveram morar juntos e foram felizes para sempre.

Bem, eu aposto que a maioria das pessoas acha que não existe amor nenhum na segunda historinha e que esse relacionamento nunca “daria certo” (seja lá o que isso signifique), que na verdade a menina é uma bitch indecisa e manipuladora e os meninos são dois bananas com pouca auto-estima.

Sabe por quê? Porque as pessoas acreditam que o amor é um sentimento que só se tem por uma única pessoa num recorte temporal. Mas quem foi o grande cientista que descobriu os padrões do que chamamos de amor? As pessoas esquecem que “amor” é só um conceito (extremamente abstrato) e acabam naturalizando o valor que a nossa sociedade lhe atribui (não pretendo mencionar valores religiosos porque são verdades dogmáticas, logo não se dispõem a debate).

Além disso, mesmo que as pessoas não se declarassem apaixonadas numa relação, o que as impede de terem uma felicidade duradoura, exercerem o respeito mútuo e fazerem o relacionamento “dar certo”?
Fidelidade monogâmica: a árdua tarefa

Como outras formas de relacionamento diferentes do amor monogâmico não são socialmente aceitas, a maioria das pessoas passa a vida inteira acreditando que uma relação é aquela coisa pré-definida, e entendem que é obrigação natural delas tentar encaixar-se neste padrão. E aí o que acontece? A infidelidade torna-se um ato extremamente banal e a monogamia torna-se apenas uma brincadeira de faz de conta, quando na verdade o ato de casar não corresponde sempre ao que as pessoas querem de verdade naquele momento de suas vidas (ou talvez nunca).

casamento
Não é à toa que o casamento virou piada. Toma-se a decisão sem considerar questões mais profundas, dá no que dá.

O casamento é o símbolo máximo no imaginário do amor monogâmico. Como qualquer decisão que envolva comprometimento, deve ser uma consequência de nossa necessidade e estilo de vida; exige uma análise psicológica de si mesmo sobre seu presente e seu futuro. É um erro encarar um casamento, ou qualquer relacionamento, esperando que ele dê “um jeito” na sua vida, como se fosse uma entidade milagrosa, como Jesus Cristo ou Iemanjá. Se alguém se casa e trai constantemente seu parceiro, inclusive desde antes do matrimônio, é impossível que esta pessoa tenha escolhido o casamento como uma resposta às suas necessidades.

Quando um modelo de relacionamento é a única opção aceita como normal, perde-se a noção de responsabilidade sobre as próprias escolhas (afinal não haveria outra escolha normal), sobre si mesmo e sobre seu parceiro. A traição é encarada, então, como parte do processo ou visto como ato de uma pessoa canalha, não por mentir, mas por querer outros relacionamentos.

Tiro estas conclusões porque passei por experiências que me fizeram pensar sobre isso e conversei com pessoas sobre esse assunto, obtendo sempre a mesma resposta (consciente ou inconsciente, verbalmente ou através de seus atos): o único caminho é o amor monogâmico, então a traição é uma forma de aliviar a pressão. Lembro-me de uma conversa mais ou menos assim:

– Porque você trai sua namorada se você a ama tanto?
– Eu amo minha namorada, quero viver ao lado dela, mas não consigo controlar a vontade de sair com outras mulheres. Eu preciso disso.
– Ué, tudo bem, você não é uma aberração por sentir isso. Mas então escolha uma namorada que aceite isso.
– Ah, não é fácil assim…

É claro que não é fácil assim! Passamos a vida toda aprendendo os costumes e valores de uma cultura e engessamos nosso cérebro para aquela realidade, sem perceber que ela é apenas um molde. Não preparamos nossa cabecinha e nosso coração para outras perspectivas e modos de ser. Assim os critérios que definem quem é ou não interessante para nos relacionarmos são definidos por estereótipos estéticos e aspectos superficiais, não pela postura que se tem frente a um relacionamento, afinal só existe uma postura possível, né?!
A supervalorização do amor

As pessoas alegam que não se pode controlar o amor. Ok, admito que não é fácil escolher quem iremos amar, mas é possível. Você amaria um(a) neonazista? Ou um pedófilo? Acho que não. Afinal, que filosofia de vida você segue? Quais são seus princípios?

Estas questões nos levam a outro problema de naturalizar o amor monogâmico clássico: deixar um sentimento nebuloso controlar escolhas importantes.

O amor é entendido por muitos como algo sem explicação (quem nunca ouviu falar do amor à primeira vista?), no qual a princesa não precisa conhecer o príncipe, suas ideias e crenças; basta sentir as borboletas na barriga ao olhar para ele e pronto, ela saberá que está amando.

borboletas
Fundar uma relação em sentimentos etéreos é um resquício do pensamento mágico, como se seguíssemos conselhos de um inseto.

Eu digo “Bullshit!”. Se o amor é considerado um sentimento tão importante para a humanidade, ele não pode ser construído sobre nada. E essa construção precisa de um tempo, de avaliação, de compatibilidade de valores e necessidades. Quando priorizamos nossos princípios ao invés dos estereótipos sobre sentimentos, aprendemos a ter responsabilidade sobre nossos atos e dar a eles um sentido. Escolhemos pessoas que se encaixam melhor com aquilo que queremos naquele momento. O resultado certamente será mais construtivo.

Não estou falando de perder o romantismo, pelo contrário. Estou falando de cultivar o romantismo e os sentimentos de uma forma muito mais real. É tão gostoso quando percebemos que construímos, aos poucos, uma relação profunda, compartilhada de verdade, que nos dá muito mais felicidade do que qualquer outra paixonite que já vivemos, porque dessa vez faz sentido para nós e se encaixa na nossa vida, independente se é um relacionamento a três, uma relação homossexual ou a monogamia tradicional.

Não existe a necessidade de distribuir as mulheres entre os homens como se elas fossem bens a serem distribuídos numa sociedade comunista (e machista), assim como a sociedade também não precisa das nossas escolhas amorosas e sexuais para seguir em frente de forma “civilizada”, como dá a entender a argumentação final do Atila.

Temos que apagar esse ranço da história que diz que uma suposta moralidade do sexo e do amor tem algo a ver com o caráter ou a competência de alguém. O que existe é a necessidade de sermos honestos conosco e com as pessoas que cativamos (pergunte ao Pequeno Príncipe), de nos educarmos para a diversidade de formas que os relacionamentos podem tomar, com ou sem amor, mas que seja sempre consciente, construído e que nos faça donos das nossas decisões, dos nossos erros e acertos.